Amazonino Mendes - PDT Amazonas

10 de novembro de 1981

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Amazonino Mendes

Fonte: manaus.am.gov.br
Amazonino Armando Mendes nasceu em Eirunepé, Amazonas, em 16 de novembro de 1939, filho de Armando de Souza Mendes e Francisca Gomes Mendes. Quinto filho de um total de seis filhos do casal: Conceição Mendes, Manoel Almério, Marize Mendes, Marília Mendes e Marli Mendes, Amazonino foi criado inicialmente no seringal Sabóia, no rio Eirú, no vale do Juruá. Cedo transferiu-se para a capital, Manaus, onde estudou e formou-se advogado.
Exerceu os cargos de diretor auxiliar do extinto Departamento de Estradas e Rodagem – DER-AM e chefe do Serviço de Transportes Rodoviários do Departamento de Estradas e Rodagem na década de 80. Exerceu ainda atividade empresarial no ramo imobiliário no final da década de 70. Seu pai, Armando Mendes, foi prefeito de Eirunepé e deputado estadual na década de 50.
No final da década de 50 e começo de 60 Amazonino se insere nos movimentos estudantis de esquerda ainda como estudante secundarista. Foi neste período que teve os primeiros contatos com o então governador Gilberto Mestrinho, que o recebia em audiência para atender pleitos estudantis, sobretudo sobre viagens para congressos da UNE.
Com o golpe militar de 1964, Amazonino Mendes foi preso pelos militares. Dezenove anos depois, nas eleições diretas para governador em 1982, Amazonino volta a se encontrar com Mestrinho candidato e eleito. Atuou como um dos delegados do PMDB na apuração além de ajudar alguns candidatos em campanha.
Por indicação de Mestrinho, Amazonino foi prefeito de Manaus de 1983 a 1985. Foi governador do Estado de 1987 a 1990 e senador de 1991 a 1992. Voltou a ser prefeito de 1993 a 1994 e novamente governador, por duas vezes consecutivas, de 1995 a 1998 e de 1999 a 2002.
Suas administrações contribuíram para mudar o perfil da capital amazonense e tirar o interior do Estado de isolamento secular.
A ousadia de um administrador é a sua marca. Em sua primeira administração na Prefeitura de Manaus urbanizou bairros, alguns deles com mais de 30 anos, pavimentando mais de 600 ruas em dois anos e dois meses de sua gestão.
Além das obras, Amazonino tem como marca projetos sociais. Ainda na Prefeitura criou o projeto Meu Filho, voltado para as crianças em situação de risco, bem como outros projetos, como o Espiral e Restaurante do Pequeno Trabalhador, dentre outros.
Em seu primeiro mandato lançou as bases para o crescimento do Festival de Parintins. Em 1988 ele constrói o Centro Cultural e Desportivo Amazonino Mendes, o Bumbódromo de Parintins, com capacidade para 35 mil pessoas.
Realizou diversas obras tanto na capital quanto no interior do Estado. Em Manaus continuou com obras de urbanização de diversos bairros, ajudou a implantar outros como o Mutirão, que hoje leva seu nome, Amazonino Mendes, bairro Armando Mendes e construiu dezenas de casas.
É de sua gestão a construção dos conjuntos Renato Souza Pinto e Oswaldo Frota, bem como de vários núcleos residenciais ampliando o conjunto Cidade Nova. É de sua administração também a restauração do Teatro Amazonas e do Reservatório do Mocó, ambos patrimônios culturais do Estado.
No âmbito social promoveu ambicioso programa de combate à fome fornecendo ranchos (cestas básicas) a milhares de famílias carentes.
Em 1990 elege-se senador da República com a maior votação proporcional do País. No Senado manteve a postura intransigente na defesa da Zona Franca de Manaus.
Em 1992 é eleito prefeito de Manaus. Nos dois anos de mandato (93/94) promove uma revitalização da cidade de Manaus, duplicando algumas das principais vias, constrói os primeiros dois viadutos, várias áreas de lazer, promove várias ações sociais. Encerra o ano de 93 com a inauguração do complexo da Praia da Ponta Negra, um dos cartões postais da cidade, além de implantar o SOS Manaus, o primeiro serviço de resgate de emergência.
Em 1994 é eleito em 1º. turno para o segundo mandato de governador e reeleito em 1998. Lança as bases para a revitalização da economia no interior do Estado, o Terceiro Ciclo, incentiva a agricultura em larga escala na região Sul do Estado. Em Manaus constrói o Pronto Socorro João Lúcio, com o pronto socorro infantil anexo, os Centros de Atendimento Integral à Criança (Caics), os Centros de Atenção Integral a Melhor Idade (Caimi) proporcionando um amplo atendimento aos pacientes; reforma e amplia o Hospital Adriano Jorge e conclui o Hospital Francisca Mendes concebido para ser um hospital de alta complexidade, inclusive para realização de transplantes.
Na área da educação destaca-se a implantação da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A universidade dá oportunidade não somente aos jovens de Manaus mas também aos do interior do Estado, o acesso ao ensino superior através da construção de vários campus da universidade, até então restrita à Universidade Federal do Amazonas, com apenas três campus avançados no interior do Estado.
Além das obras, Amazonino sempre esteve próximo ao povo, sempre presente nos bairros. De chapéu de palha, boné e botas, ele por várias ocasiões deixou o gabinete do Palácio Rio Negro para ir pessoalmente aos bairros atender a população.
De martelo em punho, ele participou da construção de casas no antigo Mutirão, que hoje leva seu nome, onde costumava almoçar com as famílias, comendo peixe assado com farinha. Por essas iniciativas, Amazonino conquistou a admiração de grande parte da população, não só de Manaus, mas de todo o Estado.

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